Triângulo e Alto Paranaíba têm mais cinco cidades na lista da febre amarela

Por Aécio Gonçalves 30/03/2017 - 08:05 hs

Algumas cidades do Triângulo e Alto Paranaíba foram incluídas nesta quarta-feira (29) na lista de investigação de morte de macacos no Informe Epidemiológico da Febre Amarela divulgado semanalmente pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Os municípios são: Guimarânia, Araguari, Estrela do Sul, Patrocínio e Romaria.

A Superintendência Regional de Saúde em Uberlândia (SRS) informou que foram disponibilizadas doses extras da vacina para cobrir a zona rural de todos os municípios da listagem.

Cidades com casos de morte de macaco por febre amarela 
Ituiutaba, Uberlândia, Uberaba, Ibiá, Sacramento, Cascalho Rico e Araxá tiveram casos de morte de macaco por febre amarela confirmados. O resultado positivo de exames feitos em amostra dos animais foi divulgado no boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) no dia 10 de março.

Mortes de macacos em investigação
Ainda conforme o boletim divulgado pela secretaria, Tupaciguara, Frutal, Planura, Gurinhatã, Patos de Minas, Monte Alegre de Minas e Vazante ainda estão na lista de "epizootias em investigação".

A SRS em Uberlândia ressaltou que as cidades entram na listagem de investigação a partir do momento em que se consegue material físico para o laboratório realizar a análise e identificar as causas da morte.

Cidades com rumores de epizootias
As cidades que continuam na lista de rumores de epizootias - morte de macacos - na região são: Conceição das AlagoasPratinha,  PrataIndianópolisCoromandelIturamaSanta Juliana,  Água CompridaCarneirinhoConquistaItapagipe,  São Francisco de SalesTapiraSanta VitóriaMatutinaRio ParanaíbaSerra do SalitreIraí de MinasMonte CarmeloNova Ponte e Campos Altos, no Alto Paranaíba.

A febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.

Como o surto está concentrado fora das regiões urbanas, o Ministério da Saúde recomendou a imunização para todas as pessoas que residem em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e aqueles que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata. Por causar reações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças como lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.

A doença se torna aparente de três a seis dias após a infecção, de acordo com o Ministério da Saúde. Os sintomas iniciais são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maior parte das pessoas apresenta uma melhora após tais sintomas. Cerca de 20% a 40% das pessoas que desenvolvem a versão mais grave da doença (15% do total de infectados) podem morrer.